Preços nos supermercados têm alta após pandemia
Associação Paulista de Supermercados divulga relatório sobre variação no estado
Nas últimas semanas, a rotina de alguns brasileiros tem sido a mesma: ficar em casa. Sair só para o necessário. E o supermercado, claro, é uma dessas necessidades. E é aí que as pessoas estão sentindo um dos efeitos econômicos do coronavírus: o aumento de preços.
Para se ter uma ideia, segundo a APAS, que é a Associação Paulista de Supermercados, a batata foi um dos produtos que mais aumentaram: 64%. Seguida pelo feijão, que subiu mais de 50%, e pelo leite, que está 36% mais caro nos mercados da capital paulista e em muitas outras localidades do estado de SP. Molho de tomate, limão, cebola, alho e arroz também registram aumento de preço. O limão, 72% mais caro, já o arroz, quase 10%.
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A Apas informou que os custos dos supermercados com a indústria são repassados para o consumidor, por isso, pode haver variação de preços em relação a matérias-primas e insumos. E acrescenta: muitas vezes o supermercadista fica no dilema de comprar o produto mais caro para oferecer ao cliente ou ficar sem o mesmo produto na loja.
A recomendação da Apas é para que os supermercadistas não aumentem a margem de lucro, apenas repassem o aumento do custo da aquisição.
Já para o consumidor – diante da impossibilidade de se ficar rodando pelas ruas fazendo pesquisa de preço – o conselho é para que se faça compras conscientes e pensando na coletividade. Ou seja, não fazer estoque para que os outros consumidores também consigam comprar.