Polícia usa software israelense em caso de empresário morto em Interlagos
Ferramenta é capaz de recuperar arquivos e conversas apagados

A Polícia Civil de São Paulo usa um software israelense avaliado em 11 milhões de reais na investigação do caso do empresário Adalberto Amarílio Junior, 35, encontrado morto no Autódromo de Interlagos.
A ferramenta Cellebrite é capaz de extrair dados de celulares recuperando conversas apagadas, arquivos de foto e áudio, além de histórico de pesquisa. Ele está sendo utilizado em aparelhos celulares e computadores apreendidos no inquérito.
A tecnologia também é usada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Lembre o caso
Adalberto desapareceu no dia 30 de maio após frequentar com um amigo um evento de motociclismo no Autódromo. O corpo foi encontrado em uma parte de obras dentro de um buraco de 3 metros de profundidade.
O cadáver estava apenas de capacete, jaqueta e cueca. A perícia da Polícia Técnico-Científica apontou morte por asfixia, mas não se sabe se a causa foi esganadura, já que foram encontradas escoriações no pescoço da vítima, ou compressão torácica.
A investigação trabalha com a possibilidade de Adalberto ter sido agredido durante uma briga. Os principais suspeitos do caso são seguranças que estavam no evento.
Porém, a polícia não descarta que um dos frequentadores possa ter cometido o crime e que mais de uma pessoa esteja envolvida.