Polícia prende quinto suspeito de envolvimento na morte de ex-delegado geral
Felipe Avelino de Souza possui passagens por roubo e tráfico

A Polícia de São Paulo prendeu nesta segunda-feira (6), em Cotia, o quinto suspeito de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz, morto em uma emboscada no dia 15 de setembro. Felipe Avelino de Souza, chamado de Mascherano, já possui passagens por roubo, tráfico de drogas e ato infracional na adolescência.
A investigação aponta que Mascherano tem vínculos com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), a qual a vítima dedicou a carreira no combate. Agora, ele será levado ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Nas redes sociais, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, publicou uma nota sobre a prisão: “Mascherano, um dos criminosos envolvidos na morte do ex-delegado-geral Dr. Ruy Ferraz Fontes, foi preso pela Polícia Civil em Cotia, após um intenso trabalho de inteligência em campo. A resposta do Estado é clara: quem atenta contra a ordem em São Paulo será caçado.”
Outros quatro suspeitos já foram apreendidos pela polícia: Dahesly Oliveira Pires, investigada por ter levado os fuzis utilizado no crime para Diadema, Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, suspeito de ter auxiliado na fuga dos assassinos, William Silva Marques, preso por ser dono da residência onde uma das armas foi encontrada e investigado por abrigar os responsáveis, e Rafael Marcell Dias Simões, suspeito de ser um dos atiradores.
Um outro, Umberto Alberto Gomes, foi localizado no Paraná e morto após entrar em confronto com a polícia, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Outros dois continuam foragidos: Flávio Henrique Ferreira de Souza e Luiz Antonio Rodrigues de Miranda.
Lembre o caso
O ex-delegado geral Ruy Ferraz Fontes foi assassinado em setembro em uma emboscada. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o veículo de Ruy aparece sendo seguido por outro carro, no qual estavam os criminosos. Em seguida, o carro de Ruy bate contra um ônibus e os agressores saem do veículo armados e atiram na vítima.
Derrite declarou que, “não resta dúvidas” sobre a participação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital no assassinato.
“A dúvida é se a execução foi motivada por conta da combate ao crime organizado durante toda a carreira do delegado ou por conta de uma atual atuação como secretário municipal em Praia Grande”, disse.