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Polícia encontra fábrica clandestina de bebidas ligada a morte por metanol

Lugar que distribuía bebidas adulteradas forneceu para bar onde primeira vítima bebeu e foi intoxicada

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 out 2025, 12h00 - Publicado em 10 out 2025, 13h03
Fábrica clandestina de bebidas em São Bernardo do Campo
Fábrica clandestina de bebidas em São Bernardo do Campo (SSP/Divulgação)
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A Polícia Civil realizou nesta sexta-feira (10) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão em estabelecimentos suspeitos de venda de bebidas alcoólicas contaminadas com metanol. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), em um dos endereços, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, foi encontrada uma fábrica que distribuía bebidas adulteradas a outros estabelecimentos comerciais.
Os agentes chegaram até o local após investigarem a morte da primeira vítima por intoxicação. O homem passou mal em 12 de setembro e morreu quatro dias depois. O bar onde ele consumiu a bebida foi vistoriado e as equipes apreenderam nove garrafas. Peritos detectaram a presença de metanol em oito desses produtos, com percentuais que variavam de 14,6% a 45,1%.
De acordo com a SSP, em depoimento, o dono do bar confessou que havia comprado as garrafas de uma distribuidora não autorizada. Essa empresa utilizava etanol de posto de combustíveis na fabricação irregular das bebidas. Segundo a SSP, o etanol, por sua vez, estaria misturado a metanol, substância altamente tóxica e proibida para consumo humano.
Além de São Bernardo do Campo, endereços em São Caetano do Sul e na capital paulista também foram vistoriados. Ao todo, oito suspeitos foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos.
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Garrafas, bebidas, aparelhos celulares e outros itens foram apreendidos na ação e encaminhados à perícia.
A Polícia Civil segue com as investigações para apurar o envolvimento dos suspeitos e a origem dos produtos apreendidos.

Cinco mortes

Até terça (7), o número era de três mortos no Estado. Outras duas últimas mortes foram confirmadas na quarta (8), foram de um homem de 23 anos, em Osasco, e um homem de 45, da capital paulista, mortos em 25 e 28 de setembro.

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O balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) de quinta-feira (9) informou que o total de casos descartados por intoxicação por metanol, após análises clínicas e epidemiológicas, subiu para 152. Foram descartados 41 novos casos após análises clínicas e epidemiológicas. Ao todo, o estado contabiliza 23 casos confirmados e 148 em investigação.

 

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