O Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo identificou o principal suspeito de ser o mandante do assassinato do suspeito de ser delator do PCC, Antônio Vinícius Gritzbach, no Aeroporto de Guarulhos, em 8 de novembro do ano passado. A vítima era réu por homicídio, lavagem de dinheiro e delator de integrantes do crime organizado.
As investigações apontaram para um suspeito de 44 anos, conhecido como Cigarreira, envolvido com o tráfico de drogas e armas de uma facção do Rio de Janeiro. De acordo com a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), ele também atua com o tráfico na região do Tatuapé, na zona leste de São Paulo. Para despistar os policiais, o criminoso e alguns familiares utilizavam documentos falsos com várias identidades.
Foram feitos o cruzamento de conversas e ligações telefônicas para identificar os demais envolvidos, segundo a SSP. Em um dos cumprimentos de mandados, os agentes localizaram em um apartamento uma caixa de celulares que seria utilizada pela sobrinha do mandante.
Segundo a SSP, Cigarreira arquitetou o plano do assassinato com a ajuda de um braço direito, chamado de Didi. Os três seguem foragidos.
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Após mais de três meses de investigações, a força-tarefa do DHPP está na fase final e o inquérito policial será relatado nas próximas semanas para solicitar a prisão preventiva dos envolvidos.
Operação para localizar envolvidos
Cerca de 120 policiais realizaram uma operação para cumprir mais de 20 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos mandantes do crime. Entre os alvos estão parentes e pessoas próximas a Cigarreira. Todos foram ouvidos na sede do DHPP.
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Foram apreendidos celulares, pen drives e alguns outros objetos. Os policiais também fizeram buscas em um suposto galpão atribuído como propriedade de Cigarreira.