Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

Polícia Científica de SP cria protocolo para detectar metanol em bebidas alcoólicas

Seguindo um protocolo internacional, método descobre não só substância, mas identifica a falsificações de bebidas e funciona por amostragem

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 out 2025, 12h14
Protocolo descobre metanol e adulteração de bebidas alcoólicas
Protocolo descobre metanol e adulteração de bebidas alcoólicas (Governo de SP/Divulgação)
Continua após publicidade

A Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) de São Paulo criou um protocolo para detectar a presença de metanol em bebidas alcoólicas. De acordo com o governo do estado, a iniciativa é inédita no Brasil e já está sendo repassada para outros estados.

A perita Karin Kawakami, chefe da Equipe de Perícias Criminalísticas Oeste e Assistente Técnica da Superintendência, explicou como este sistema foi criado.

“Seguimos um protocolo internacional na identificação, não só do metanol, mas na identificação de falsificações de bebidas. Porém, tivemos que aprimorá-lo para conseguir obter um resultado mais rápido, diante da grande demanda no estado e no Brasil”, explicou a perita.

Etapas de identificação

O primeiro passo dos peritos da SPTC, foi a especificação da amostragem, seguindo os protocolos de estatísticas internacionais.

De acordo com o governo, desta forma não é necessário realizar o teste de todas as garrafas apreendidas para obter um resultado com 99% de confiabilidade, o que melhora a logística da Polícia Civil nas apreensões, como também da perícia durante a análise laboratorial.

Continua após a publicidade

A segunda fase consiste na análise através do Núcleo de Documentoscopia, que verifica lacres, selos, embalagens e rótulos. Com o protocolo, a equipe leva menos de um dia para realizar o exame e emitir o laudo que, posteriormente, é enviado ao Núcleo de Química.

Nesse núcleo, os peritos usam um equipamento portátil que permite a leitura e identificação de metanol e outros componentes na bebida, sem ter que abrir a garrafa. Então se a garrafa está lacrada, já é possível fazer uma triagem.

Com este sistema, a SPTC já conseguiu analisar 30 casos e garantir o resultado. A partir disso, mesmo sem o laudo, os peritos conseguem orientar ações em relação aos casos com a porcentagem de metanol que é tóxica para as pessoas.

Continua após a publicidade

Depois desse processo, é realizado a cromatografia gasosa, que separa os elementos e aponta a porcentagem que tem de metanol e outras substâncias na bebida.

“Também é realizado outros exames para saber se a bebida é falsificada, porque pode ser que não tenha metanol, mas ela seja fruto de uma falsificação”, finalizou Karin.

 

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja São Paulo* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do SP

A partir de R$ 39,99/mês