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Escola adere a pochetes que trancam celulares de alunos

Uso dos aparelhos será proibido também no intervalo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 fev 2024, 18h43 - Publicado em 15 fev 2024, 15h52
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Pochete anticelular da Yondr (Yondr/Divulgação)
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A escola Alef Perez, instalada dentro do clube judaico Hebraica, na Zona Oeste da capital paulista, adotará pochetes que trancafiam celulares dos alunos durante o período da aula. A ferramenta, primeira do gênero a ser utilizada no Brasil, será implementada a partir de segunda-feira (19) e é uma resposta a um movimento anticelular nas escolas que vem crescendo nas discussões nacionais e mundiais.

Desenvolvida pela empresa norte-americana Yondr, a pochete, que a escola chama de “bolsinha”, tranca os celulares dos estudantes e os libera somente na saída – o uso também é proibido durante o intervalo. O dispositivo só pode ser destrancado por professores ou funcionários, portadores de uma máquina que desmagnetiza a trava, em um processo semelhantes ao funcionamento das etiquetas anti-furto das lojas de roupa. As informações são da Folha.

A escola, cuja mensalidade custa cerca de R$ 5.000, fez a importação das bolsas e repassou às famílias o custo, de aproximadamente 150 reais por aluno.

“Não somos contra a tecnologia, devemos educar as crianças a tirarem o melhor proveito delas”, reitera Lina Brochman, head de relacionamento da Alef Perez. O uso de computadores é permitido – e é, inclusive, obrigatório. Alunos a partir do 6º ano realizam atividades em sala em seus laptops pessoais. O inimigo, segundo Lina, é as redes sociais.

“Entendemos que, se bem utilizado, o celular é um aliado de todos – não pretendemos alienar as crianças do uso. A questão é o excesso, o vício. Nos últimos anos assistimos a um aumento preocupante de questões emocionais, de auto-imagem e dificuldade de foco dos alunos, e isso se deve em grande parte ao tempo que os jovens estão expostos às redes sociais “, completa.

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Após a implementação na unidade do Jardim Paulistano, a pochete será introduzida na unidade que a escola mantém para cem estudantes do ensino médio na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul. No local, que oferece ensino gratuito, a pochete será custeada pela própria escola.

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