PM mata síndico no meio do trânsito em Jundiaí e depois comete suicídio
Motivação do crime teria sido uma briga anterior no condomínio onde eles moravam na cidade do interior paulista
Um PM (Policial Militar) integrante do 11º BPMI (Batalhão de Polícia Militar do Interior) de 46 anos de idade é suspeito de ter assassinado o síndico do prédio onde ele morava, de 55 anos, na manhã desta terça-feira (15), em Jundiaí, no interior do estado.
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Depois do crime, ele foi localizado morto. A suspeita é que ele se matou após cometer o homicídio, segundo divulgaram órgãos de imprensa da região.
O caso aconteceu na avenida Doutor Adilson Rodrigues, no Jardim Samambaia. Segundo o G1, a polícia informou que o PM e o síndico começaram a discutir ainda dentro do condomínio onde moravam, localizado no mesmo bairro, por questões administrativas relacionadas ao prédio.
Os dois teriam saído de carro e um fechou a frente do outro enquanto dirigiam até que o PM desceu o carro e efetuou os disparos. A mulher, que também estava no veículo, foi socorrida em estado de choque e seu estado de saúde não foi divulgado.
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Procurado, o setor de comunicação social do 11º BPMI em Jundiaí não forneceu informações a respeito do homem que integrava sua tropa, nem mesmo a Polícia Civil local, responsável pelas investigações.
Em nota, a pasta que comanda a PM, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou apenas que o caso é investigado pelo 5º DP (Distrito Policial) de Jundiaí. Nela, diz que a mulher do síndico foi quem indicou o PM como o autor dos disparos. Nem o policial militar suspeito de homicídio e nem a vítima tiveram os nomes revelados.
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“Uma equipe da PM foi até o endereço onde o agente estaria e o encontraram morto, caído no chão”, informa a nota, sem precisar onde o corpo do agente foi localizado e em quais circunstâncias. As informações de que ele cometeu suicídio foi dada pelas autoridades de polícia locais a órgãos de imprensa da região.
Ainda segundo a SSP, a arma de fogo do policial militar e seu celular foram apreendidos. A nota não informa se ele estava ou não em serviço no momento do crime.