Planetário do Ibirapuera reabrirá com quatro sessões diárias
Fechado há mais de dois anos, o espaço tem capacidade para 320 pessoas; as observações do céu durarão quarenta minutos
O fascínio de contemplar as estrelas da abóbada celeste, tão comum na Antiguidade e impossível nas iluminadas cidades do século XXI, está novamente disponível na capital. Após passar mais de dois anos fechado para uma reforma de 1,4 milhão de reais — que recuperou os sistemas elétrico e hidráulico, entre outros —, o Planetário Professor Aristóteles Orsini, no Parque do Ibirapuera, será reaberto neste domingo (24), com uma cerimônia às 9h.
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A nova estrela da sala de 550 metros quadrados é o projetor alemão Zeiss Starmaster, que possui 18 metros de diâmetro, 9 000 fibras ópticas e 42 conjuntos de lentes. Com capacidade para 320 pessoas, o espaço abrigará quatro sessões diárias gratuitas de quarenta minutos.
Para o público em geral, o local ficará disponível aos sábados, domingos e feriados, às 10h, 12h, 15h e 17h, mas na data da reabertura neste dia 24 ocorrerá apenas duas sessões, às 15h e às 17h. Para participar, é necessário retirar uma senha gratuita 30 minutos antes da apresentação. Para estudantes, a partir de março, de terça a sexta, segundo a Secretaria do Verde e Meio Ambiente. “As apresentações terão música e a narração de um professor que vai ensinar fundamentos de astronomia”, diz a pedagoga Monica Pilz Borba, responsável pela programação do espaço.
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Inaugurado em janeiro de 1957, o complexo astronômico do Ibirapuera foi o primeiro do gênero no Brasil e tem o prédio tombado. Na construção vizinha, funciona a Escola Municipal de Astrofísica, que oferece aulas sobre o tema. Até junho, a prefeitura promete reabrir também o Planetário do Carmo, na Zona Leste, com 1 750 metros quadrados e espaço para 273 pessoas, que está fechado desde 2007.