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Pinheiros é o bairro mais caro para compra e venda de São Paulo

Metro quadrado custa 13 446 reais na região, quase o dobro do valor médio da cidade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 nov 2023, 21h59 - Publicado em 29 nov 2023, 21h56
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Vista aérea de Pinheiros (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)
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O bairro de Pinheiros, na Zona Oeste, possui o metro quadrado para compra e venda de imóveis mais caro da capital paulista. É o que diz um novo relatório do QuintoAndar, divulgado no início desta semana.

O valor do metro quadrado na região é de 13 446 reais, quase o dobro do valor registrado na cidade, de 6.867/m2. A pesquisa analisou dados referentes aos contratos fechados pela plataforma no terceiro trimestre.

Segundo Thiago Reis, gerente de dados do QuintoAndar, além das vantagens da localização, com fácil acesso a transporte e lazer, o boom de microapartamentos da região contribui para o cenário. “É um bairro que reúne vários elementos atrativos. Mas vale destacar os lançamentos de microapartamentos na região, que por terem metros quadrados mais baratos, geram uma demanda”, explica. 

O Brooklin, que ocupava o topo da lista dos mais caros, agora está em segundo lugar com 12 273 reais por metro quadrado, seguido por Moema (11 405/m2), Vila Mariana (10 639/m2) e Consolação (8 382/m2). 

Na divisão por zonas da cidade, as três com os preços mais caros por metro quadrado são a Centro Oeste (10 262 reais), Centro Sul (9 142 reais) e o Centro (6 750 reais).

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A proximidade do trabalho e do transporte público é uma das explicações para o aumento da procura pelos imóveis. “Na pandemia, as pessoas buscavam aluguéis em regiões mais afastadas. Agora, tanto para aluguel quanto para compra, eles buscam aqueles com oferta de emprego e transporte, como é o caso de Pinheiros”, aponta.

Entre os bairros mais buscados da cidade estão Tatuapé, Vila Mariana, Mooca, Pinheiros, Ipiranga, Butantã, Moema, Santana, Perdizes e Bela Vista. 

As áreas que mais valorizaram no último trimestre foram Mooca (20,9%), Brooklin (11,2%), Moema (9,1%), Vila Mariana (8,4%), Panamby (3,2%), Pinheiro (3,0%) e Tatuapé (2,2%).

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Na contramão, os bairros que mais desvalorizaram no período foram Consolação (-21%), Bela Vista (-4,8%) e Santa Cecília (-0,5%). Apesar da desvalorização, a análise da empresa é que os índices indicam uma acomodação dos preços nas áreas e não necessariamente um crescente desinteresse de compradores nos bairros. 

Essa acomodação está sendo registrada na média por metro quadrado da cidade, que apresentou uma redução de 4,47% no preço em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento é de 3,59% , confirmando o aquecimento do mercado imobiliário neste ano. 

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