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Paulistanos defendem a internação forçada de usuários de crack

Pesquisa Datafolha ouviu 1 125 pessoas dias após ação policial que dispersou usuários no centro da cidade

Por Redação Veja São Paulo
3 jun 2017, 11h34
Marcos Zambuzi, em meio a destroços no seu quarto: "Senti que minha vida não valesse nada" (Leo Martins/Veja SP)
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Uma recente pesquisa do Datafolha revela que a maioria dos paulistanos defende a internação à força para tratamento de usuários de crack.

O levantamento realizado na última quinta-feira (1) ouviu 1 125 pessoas na cidade onze 11 dias após ação policial, sob o comando do governador Geraldo Alckmin (PSDB) junto com a prefeitura de João Doria (PSDB) com o objetivo de combater o tráfico de drogas no centro da capital paulista.

A ação policial decretada pelo prefeito João Doria como “o fim da cracolândia” é aprovada por 59% das pessoas, embora 53% dos entrevistados reconheçam que houve uso de violência contra os usuários. A pesquisa também revelou que 80% defendem a internação dos viciados em crack contra a vontade deles, tanto a internação involuntária, sob aval de médico, e a compulsória, após decisão de juiz. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos,

Outras 55% se colocam a favor da demolição de imóveis usados como pensões e hotéis na região onde havia uma feira de drogas a céu aberto. A prática, sob a gestão Doria, deixou três pessoas feridas na semana passada e foi vetada pela Justiça em seguida.

Dos entrevistados, 60% apontam Doria como principal responsável pela operação, ante a 9%  que citaram Alckmin. Outros 18% indicaram os dois tucanos.

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