Os novos ritmos da capital: para aprender passos exóticos
Três estilos que exigem rapidez e habilidade
LINDY HOP
Criada em Nova York nos anos 20, na era das big bands, a dança que teve seu auge durante a década de 40 voltou à moda. Com características do sapateado e do charleston, acompanha sucessos de jazz de ícones do naipe de Duke Ellington e Count Basie. “Tem de ter vontade e energia para dominar as técnicas”, afirma a administradora Fabiane Pereira, integrante do grupo paulistano HopAholics, composto de seis fãs do estilo retrô. “Em seis meses, já dá para tirar de letra as músicas mais aceleradas.” Uma de suas características mais atraentes consiste nos chamados “aéreos”, saltos estilizados que se alternam com rodopios (veja abaixo a evolução de um passo básico).
Ilustração: Lucas Pádua
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Espaço de Dança Andrei Udiloff
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VANERÃO
O sertanejo universitário já se tornou obrigatório na grade de aulas de muitas academias. Uma variação do estilo chamada de vanerão (ou vanera), vinda do Rio Grande do Sul, também agrada aos fãs dos chapéus, camisas xadrez e botas. Executado em casal, o “dois pra lá, dois pra cá” demanda agilidade por ter como trilha sonora canções rápidas. “Dá para perder o fôlego já na segunda música”, alerta a professora Liz Paula, que ensina o estilo há um ano e meio junto de seu noivo, Érito Mayer. Em boates como a Wood’s, na Vila Olímpia, o casal causa inveja no salão com suas habilidades.
BURLESCO
Depois da onda do pole dance, a dança burlesca chega a fim de reforçar os métodos de sedução de um modo diferente. Durante a experiência, mulheres acima dos 18 anos devem encarar o papel de pin-up moderna e vencer a timidez. Tudo com pitadas cômicas para descontrair. Artifícios cênicos a exemplo de plumas, espartilhos e luvas ajudam a aumentar a autoconfiança da aluna e seduzir o parceiro. Entre os ensinamentos, há um número de striptease mais leve, em que se tiram apenas algumas peças de roupa.