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A “viagem humanitária” de Pamela Anderson pelas favelas de São Paulo

Acompanhamos giro da atriz, que veio à cidade para uma ação beneficente atrelada a campanha publicitária

Por João Batista Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 18h13 - Publicado em 25 mar 2011, 23h36

Com um decote que realçava o que boa parte do mundo já conhece desde os tempos do seriado “SOS Malibu”, a atriz canadense Pamela Anderson, 43 anos, chegou a São Paulo no domingo (20) para uma série de visitas a ONGs e favelas que definiu como “missão humanitária”. Acompanhava o namorado, o surfista e ongueiro Jon Rose, contratado por uma indústria de bebidas para doar filtros que transformam água suja em potável, em ação que integrou uma campanha publicitária atrelada ao Dia Mundial da Água. Balanço da “missão”, para os não iniciados na benemerência hollywoodiana: treze purificadores foram distribuídos na semana, a um custo total de 2.600 reais. A empresa fabricante arcou com passagens aéreas, hospedagem no Sofitel — a diária de suítes como a que a hospedou sai, em média, por 1.100 reais — e locação de duas vans da Mercedes-Benz e um Chrysler Grand Caravan reservados para uma estadia de cinco dias, assim como pagou três seguranças e um tradutor. Isso fora o lado gastronômico da causa: almoços e jantares nos sofisticados Gero e Dalva e Dito. Segundo o patrocinador, a conta para por aí, já que ela não cobrou cachê.

VEJA SÃO PAULO acompanhou Pamela e Rose na passagem pela Casa do Zezinho, ONG que cuida de 1.500 pessoas carentes com idade entre 6 e 30 anos do Parque Maria Helena, na Zona Sul. A instituição ganhou cinco purificadores. E lá não tem água potável? “Tem, mas esses filtros podem ser usados pela população do bairro, por alguém que sofra uma enchente”, explicou a fundadora, Dagmar Garroux. “Esta é a primeira viagem humanitária do meu bebê”, orgulhava-se Pamela, ao lado de Brandon, de 14 anos, filho mais velho dela com o músico Tommy Lee. “Visitar São Paulo fará dele um homem melhor no futuro. Na Califórnia não tem esse trânsito, essa pobreza”, explica a loira, que foi à favela de Heliópolis. “Disseram que era perigoso, mas não tenho medo.” Na quarta-feira (23), ela quis conhecer uma favela perto da Casa do Zezinho. Foi um esquema de simba safári: percorreu as ruas de carro, com vidros fechados, em uma expedição que durou dez minutos. Por fim, empolgada com o Brasil, conta que terá aulas de samba na Califórnia. “Já achei até uma professora. Ela é australiana.”

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