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Pais de Eloá lamentam morte de mulher que recebeu coração da filha

Maria Augusta da Silva dos Anjos, que teve seu transplante realizado em 2008, morreu de complicações da Covid-19

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 Maio 2021, 17h23

Os pais da estudante Eloá Cristina da Silva Pimentel, morta a tiros pelo ex-namorado durante sequestro em 2008 em Santo André, na Grande São Paulo, lamentaram nesta terça-feira (4) a morte da vendedora Maria Augusta da Silva dos Anjos, de 51 anos, que havia recebido o coração da filha deles após o crime.

“Eu não esperava essa notícia. Eu estava torcendo para Augusta se recuperar. Para mim foi muito triste. Minha família, meus filhos estão tristes. Até porque amanhã [5 de maio] minha filha Eloá faria 28 anos se estivesse viva. Augusta era como uma filha para mim também, pois ela carregava o coração de Eloá”, disse ao G1 Ana Cristina Pimentel.

Segundo a família de Maria Augusta, ela faleceu nesta segunda-feira (3) em decorrência de complicações da Covid-19 no hospital Santa Terezinha, em Paraupebas, no Pará. Ela era casada, não tinha filhos, e morava em Canaã dos Carajás, interior do estado. 

Segundo Jeanne Carla Rodrigues Ambar, sobrinha de Maria Augusta, a tia foi diagnosticada com a doença há um mês e vinha fazendo tratamento em casa, mas sentiu falta de ar em 25 de abril, quando precisou ser internada. No dia 27, teve que ser intubada. Jeanne disse que Augusta costumava ir ao hospital para tratamento e para exames de rotina relacionados ao transplante, mas que tomava muito cuidado por ser do grupo de risco para a Covid. A família não sabe onde nem como ela foi contaminada pelo coronavírus.

A sobrinha lamentou o falecimento em sua página pessoal no Facebook: “Ligaram do hospital no final da tarde e hoje foi o dia escolhido: Nosso Pai celestial recolheu a Augusta para a vida eterna, para morar ao seu lado, para abraçá-la e dizer ‘Ah filha, que bom que você chegou, vem aqui perto do Papai’. Hoje, chegou ao fim todo seu sofrimento, sem remédios, sem cirurgias, sem agulhas, sem máquinas… apenas a grandiosa face de Deus!”.

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Maria Augusta foi uma das cinco pessoas que receberam órgãos de Eloá doados por Ana Cristina e Everaldo, pais da jovem. A mulher havia ganhado o coração no dia de seu aniversário, em 20 de outubro de 2008.

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