Flores são artigos comuns nos quarenta cemitérios paulistanos, mas nenhum é tão perfumado quanto o Redentor, na esquina da Avenida Doutor Arnaldo com a Rua Cardeal Arcoverde. Trata-se do único da capital com um orquidário próprio. Cerca de 100 exemplares, de espécies como chuva-de-ouro e olho-de boneca, estão espalhados pelos 10 200 metros quadrados. O cultivo é mantido há duas décadas pelo supervisor administrativo do local, o alemão Franz Schimidt, de 82 anos, que também recebe mudas dos frequentadores. “É mais um jardim que um cemitério”, diz.