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Operação na Favela do Moinho prende 7 suspeitos de chefiar tráfico na região

Irmã de Léo do Moinho, integrante de facção preso por comandar tráfico de drogas no centro, foi detida

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
8 set 2025, 11h26
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Favela do Moinho, única remanescente no centro de São Paulo (Rovena Rosa/ Agência Brasil/Reprodução)
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A Polícia de São Paulo deflagrou nesta segunda-feira (8) uma operação para cumprir dez mandados de prisão e 14 de busca e apreensão na Favela do Moinho, nos Campos Elíseos, para desarticular um grupo criminoso que chefia o tráfico de drogas no centro. Até a manhã desta segunda, 7 suspeitos estão presos e foram apreendidos 12 celulares.

Entre os detidos, está Alessandra Moja, irmã de Leonardo Moja, conhecido como Léo do Moinho, apontado como integrante do PCC, preso no ano passado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), ela se apresentava como líder comunitária, mas agia para cumprir as ordens e defender os interesses do irmão.

Ainda foram presos José Carlos Silva, apontado como sucessor de Léo do Moinho, e Jorge de Santana, o proprietário de um estabelecimento comercial utilizado para armazenar armas e drogas.

A investigação é um desdobramento de outra operação deflagrada em agosto de 2024, na qual policiais atuaram no esquema de logística do crime organizado que usava hospedarias em diferentes lugares da região central como pontos de distribuição de drogas e lavagem de dinheiro.

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Segundo a SSP, a apuração também apontou que lideranças da facção estavam dando ordem de dentro dos presídios para que integrantes intimidassem funcionários da  Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) trabalhando no reassentamento de famílias da Favela do Moinho. 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que atuou em conjunto com as polícias Civil e Militar na ação desta segunda, informou que eles manipulavam movimentos sociais para dificultar a mudança das famílias da área. Membros do grupo criminoso ainda teriam exigido pagamentos daqueles que aceitavam imóveis oferecidos pelo CDHU.

A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.

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Desocupação da Favela do Moinho

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Governo de SP tem promovido, desde abril, o reassentamento das famílias da Favela do Moinho, única ainda existente na região central da capital paulista, para a construção de um parque, o Parque do Moinho.

Segundo o governo estadual, das 820 famílias residentes 537 mudanças foram realizadas até esta sexta-feira (5). Desse total, 65 famílias estão em unidades habitacionais definitivas e as demais recebem auxílio-moradia de R$ 1,2 mil até que sejam atendidas de forma definitiva, o que pode ocorrer por meio de unidades prospectadas pela CDHU no mercado ou por carta de crédito individual.

No início do processo de desapropriação, moradores da comunidade protestaram com barricada e atearam fogo nos trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que cruza a comunidade. Muitas das famílias reclamaram da realocação proposta pelo governo, alegando que as moradias serão substituídas por imóveis financiados, fora do centro, dificultando o acesso a creches, oportunidades de trabalho e infraestrutura.

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