Novo salão em Paraisópolis aposta em conceito sustentável
Beleza consciente é a aposta do Bioma Belezinha, que oferece tratamentos veganos e painéis de energia solar
Placas fotovoltaicas e tratamentos veganos farão parte da rotina de um novo salão em Paraisópolis. Comandado pelo casal Mônica Jesus e Wallace Rodrigues desde 2016, o comércio será repaginado com conceito sustentável e passará a ser chamado de Bioma Belezinha. Em parceria com o grupo Laces, hair spa fundado em 1987 e com unidades em bairros como Pinheiros e Jardim Europa, o espaço terá linhas de produtos orgânicos e procedimentos dedicados à regeneração capilar, além de corte e coloração.
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“Nosso trabalho envolve mostrar maneiras de usar os produtos de forma consciente e ensinar, por exemplo, formas mais saudáveis de lavar o cabelo ou secá-lo usando menos energia”, conta Cris Dios, cosmetóloga responsável pelo Laces ao lado do sócio Itamar Cechetto. “Para implementar esse caminho sustentável no salão, precisávamos entender o perfil das clientes e adaptamos os serviços para essas mulheres e cabelos, que muitas vezes precisam de redução de volume ou um intensificador de cachos.”
“Nossas clientes costumam chegar com os cabelos muito maltratados por químicas e pelo calor da prancha ao fazer chapinha”, acrescenta Mônica, que também conduz cursos de especialização — cerca de 1 000 homens e mulheres já passaram pelo projeto de capacitação oferecido no local, que agora também
será enriquecido pela proposta ecológica.
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“Nós já acompanhávamos o trabalho da marca e, com unidades em lugares como Moema e Morumbi, foi um tanto sonhador decidir nos aproximar para criar essa novidade”, comemora Wallace. Antes de definir os detalhes do novo empreendimento, os empresários avaliaram os valores cobrados em salões da região.
“Não são tão diferentes dos salões de outros bairros da cidade, porque os serviços também são de qualidade”, opina Mônica. Com previsão de abertura em 31 de outubro, o espaço recebeu investimento de cerca de 100 000 reais e terá um visual rústico repleto de plantas, com oito cadeiras de cabeleireiro. Os preços antigos, com cortes a partir de 45 reais e coloração a partir de 80 reais, serão mantidos. “Como boa parte dos profissionais da região já estuda ou estudou na nossa escola, de certa forma estaremos passando essa nova cultura para o resto da comunidade. Espero que possamos influenciar positivamente os milhares de salões que existem por aqui.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 2 de novembro de 2022, edição nº 2813