Nove marcas de azeite são proibidas de serem vendidas por falsificação
Óleo de soja era comercializado como se fosse de oliva extravirgem em crime contra a saúde pública
Nove marcas de produtos investigados como fraudados e falsamente declarados como azeite de oliva extra virgem foram proibidos de serem comercializados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Na última semana, a Polícia Civil do Espírito Santo desarticulou uma organização criminosa especializada em falsificar o produto. Na verdade, tratava-se de óleo de soja.
As marcas são:
- Casalberto
- Conde de Torres
- Donana (Premium)
- Flor de Espanha
- La Valenciana
- Porto Valência
- Serra das Oliveiras
- Serra de Montejunto
- Torezani (Premium)
De acordo com o governo federal, os estabelecimentos que tenham os produtos citados em estoque ou nas gôndolas devem informar às Superintendências Federais de Agricultura o volume do produto e o plano de destruição da mercadoria. Para descartar o produto, a empresa responsável deve ser habilitada por órgão estadual de meio ambiente ou recicladora de óleos e embalagens.
“A adulteração e falsificação de azeite de oliva não se trata exclusivamente de fraude ao consumidor, mas de crime contra a saúde pública”, diz Hugo Caruso, coordenador-geral de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.