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Podcast investiga a circulação de dólares e criptomoedas na 25 de março

Documentário 'No Rastro do Dinheiro' tem narração do policial civil Beto Chaves e direção de Renato Martins, e está disponível no Globoplay

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 jun 2024, 08h00

Lançado na última semana, o quinto e derradeiro capítulo da série em áudio No Rastro do Dinheiro vai à região da Rua 25 de Março, no Centro, para mostrar como o comércio popular ilegal movimenta milhões de dólares diariamente e como a lavagem de capitais se tornou a principal forma de esconder os lucros obtidos.

Narrado pelo policial civil Beto Chaves e dirigido por Renato Martins, a obra, disponível no Globoplay e outras plataformas, aponta como o hawala, sistema secular de transferência de capitais, por meio de doleiros, ainda transita pelas ruas apinhadas de mercadorias, comerciantes e compradores.

Mas por ali são as criptomoedas que estão tomando aos poucos o mercado de dólar em espécie. “O Paraguai não é mais a força do contrabando. O centro nervoso está em São Paulo”, diz Martins.

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O diretor Renato Martins: produção disponível no Globoplay e outras plataformas (Acervo pessoal/Divulgação)

Nas edições anteriores da primeira temporada, as histórias mostram relações contundentes de crimes como tráfico de drogas e desvios de recursos públicos e privados, cujos meandros da lavagem de dinheiro se encontram pelo meio do caminho.

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“Nós, enquanto sociedade, achamos que o maior problema é a guerra nos morros, os garotos de bermuda e chinelo de fuzil. Isso é um problemaço, mas a lavagem de dinheiro e o roubo em larga escala são muito mais sérios e pegam muito mais gente”, conclui o diretor, que espera produzir novas temporadas da série em áudio, assim como desenvolver edições em vídeo.

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A capa do podcast: primeira temporada (Divulgação/Divulgação)

OS 5 CAPÍTULOS

A construção das ideias que ligam o tráfico ao contrabando

O banco central da corrupção

De vendedor de pastel na feira a sacoleiro, Alberto Youssef virou um dos principais doleiros do país.

O caso Banestado

Entre 1996 e 1999, agências do banco foram utilizadas para a evasão de mais de 24 bilhões de dólares.

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Um aeroporto na Nigéria

Um diretor do Banco Noroeste aprovou o empréstimo de 240 milhões de dólares para uma empreitada na Nigéria.

Pergunte ao pó

A história de Toninho Turco, traficante carioca com relações com Pablo Escobar.

Siga o dinheiro

Como as operações antigas de lavagem de dinheiro estão migrando para as criptomoedas. ■

Publicado em VEJA São Paulo de 21 de junho de 2024, edição nº 2898

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