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MPSP instaura nova apuração sobre domicílio de Tarcísio de Freitas

Promotor de São José dos Campos abriu inquérito após provocação de membro do MBL pré-candidato a deputado

Por Hyndara Freitas
27 jun 2022, 18h17
Tarcísio de Freitas (Republicanos)
Pré-candidato ao governo estadual, Tarcísio de Freitas (Republicanos) terá de pagar 5 000 de multa por propaganda antecipada (Divulgação/Divulgação)
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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) instaurou uma nova investigação para apurar a mudança de domicílio eleitoral do pré-candidato a governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A requisição partiu do promotor eleitoral Luiz Fernando Guedes, da Promotoria de São José dos Campos, após uma representação do pré-candidato a deputado estadual Renato Battista, do União Brasil, que também é membro do Movimento Brasil Livre (MBL).

+ Tribunal cancela transferência de domicílio eleitoral de Moro para SP

Em 21 de junho, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) rejeitou uma denúncia do PSOL sobre irregularidades na mudança de domicílio de Tarcísio, e manteve o aval para que o ex-ministro da Infraestrutura vote e concorra por São Paulo.

Antes disso, a procuradora regional eleitoral Paula Bajer, do Ministério Público Eleitoral (MPE), já havia determinado o arquivamento de uma representação que questionava a residência do pré-candidato do Republicanos no estado,  por entender que ele apresentou “provas suficientes de vínculos” com a cidade de São José dos Campos e com o estado.

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Ao órgão, Tarcísio exibiu como atestados o fato de sua irmã e seus sobrinhos morarem no município, e de ter se formado na Escola de Cadetes do Exército de Campinas.

Tarcísio é natural do Rio de Janeiro e pediu para transferir seu domicílio eleitoral para São Paulo em 24 de fevereiro deste ano. Com isso, pode concorrer e votar no estado.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (26), a assessoria de Tarcísio disse que a iniciativa “foi recebida como mais um sinal de incômodo com o fortalecimento e contínuo crescimento” de sua pré-candidatura e chamou a nova investigação de “um ato de desrespeito com o Ministério Público e Poder Judiciário, uma vez que estes já foram provocados com questionamentos similares e reconheceram a regularidade da situação do Tarcísio”.

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