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Motoristas de ônibus de SP anunciam greve a partir de quarta-feira (3)

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial, revisão de benefícios e redução da jornada diária

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 jun 2024, 11h33 - Publicado em 29 jun 2024, 11h21

Os motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista vão dar início a uma nova greve na quarta-feira (3). A decisão foi tomada de forma unânime em assembleia do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTRUSP) na sexta-feira (28), com a presença de cinco mil trabalhadores.

A paralisação terá início às 0h de quarta-feira e duração prevista de 24 horas — retomando, portanto, as operações à meia-noite de quinta (4).

Os trabalhadores reivindicam um reajuste salarial de 3,69% pela inflação (IPCA) e mais 5% de aumento real. A entidade também pede revisão de benefícios e redução da jornada diária para 6h30 e 30 minutos de almoço (atualmente são 8h).

Até a data da greve, há a possibilidade de uma nova negociação. Caso o sindicato patronal envie uma contraproposta positiva, a paralisação pode ser suspensa.

No início de junho, uma greve foi marcada pela categoria para o dia 7, mas acabou sendo suspensa.

Em nota para a imprensa, a prefeitura e a SPTrans afirmaram pleitear um percentual da operação da frota em funcionamento. Confira o texto a seguir.

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A Prefeitura de São Paulo e a SPTrans pleitearam perante a Justiça do Trabalho tutela liminar cautelar para que seja mantida a operação da frota de ônibus no percentual de 100% no horário de pico e 80% nos demais horários e aguarda resposta da Justiça. No mesmo processo, a Justiça determinou audiência de conciliação entre o SMTTRUSP (sindicato dos motoristas) e o SPUrbanuss (sindicato patronal), para a próxima terça-feira, 2 de julho.

A SPTrans reforça a necessidade de atendimento aos 7 milhões de passageiros dos ônibus para que não sejam prejudicados e tomou as medidas judiciais necessárias em favor da população. Em relação às motivações dos trabalhadores, a Prefeitura esclarece que apenas acompanha a negociação entre as partes e espera que os representantes da categoria e dos empresários encontrem um ponto em comum na campanha salarial sem prejuízo aos passageiros.

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