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Mortes em Petrópolis chegam a 78; “cenário é de guerra”, diz governador

Mesmo estando em São Paulo é possível ajudar vítimas de tragédia que atingiu cidade localizada na região serrana do Rio; saiba como

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 fev 2022, 18h33 - Publicado em 16 fev 2022, 17h05

O governo do Rio de Janeiro confirmou na tarde desta quarta-feira (16) a morte de 78 pessoas vítimas de desabamentos e alagamentos provocados pela enxurrada que atingiu a cidade de Petrópolis, na região serrana do estado. Até as 15h, 21 pessoas foram resgatadas com vítima e as equipes procuram por sobreviventes.

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“É uma situação quase que de guerra”, afirmou o governador Cláudio Castro, ao visitar o Morro da Oficina, local que concentra a maior parte das vítimas até agora.

Dezenas de equipes do Corpo de Bombeiros e de vários outros órgãos atuam para tentar localizar novas vítimas e sobreviventes, além de tentar desobstruir estradas e levar medicamentos e mantimentos a quem foi atingido.

Os trabalhos envolvem mais de 400 pessoas distribuídas em 44 pontos atingidos. Um hospital de campanha foi montado para atender exclusivamente as vítimas.

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A situação na cidade é resultado de um volume descomunal de chuva que atingiu a cidade desde terça-feira (15). Foram 259,8 milímetros de chuva, maior volume desde 20 de agosto de 195, quando foram anotados 168,2 milímetros no acumulado de um período de 23 horas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

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A maior preocupação das autoridades e das equipes de resgate é a de que novas chuvas estão previstas, o que pode atrapalhar ou até mesmo interromper os trabalhos. O Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) emitiu um alerta de risco geológico para a região. Segundo o órgão, novos deslizamentos de terra podem ocorrer mesmo se a forte chuva não confirmada. O motivo é que o solo está encharcado e qualquer precipitação, mesmo que fraca ou moderada, pode aumentar o risco de novas movimentações das encostas e atingir mais imóveis.

Ainda segundo dados do governo fluminense, ao menos 180 pessoas que moram em áreas de risco na cidade tiveram que sair de suas casas.

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Solidariedade

Logo nas primeiras horas do dia uma extensa rede de solidariedade se formou para ajudar as vítimas. Elas envolvem desde órgãos públicos, tais como as polícias, bombeiros, até ONGs e entidades privadas. A maior parte dessas recebe donativos em espécie. Neste link disponibilizado pelo governo do Rio é possível saber quais são esses locais.

Para quem está fora do Rio e também quer ajudar, como no caso de quem mora em São Paulo, é possível fazer doações via doações bancárias e transferências via PIX. A SOS Petrópolis, encampada pela Arquidiocese do Rio, e uma delas.

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Uma outra forma de ajudar é por meio do SOS Serra.

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