Morre Emanoel Araújo, destaque das artes plásticas afro-brasileiras
Primeiro curador do Museu Afro Brasil, ele se destacou com esculturas e ilustrações que ressaltavam herança negra; velório será nesta quinta (8), no museu
O artista plástico e intelectual Emanoel Araújo, um dos gigantes das artes de raiz afro-brasileira no país, morreu nesta quarta-feira (7) em sua casa em São Paulo, aos 81 anos.
O corpo será velado nesta quinta-feira (8) no Museu Afro Brasil, que receberá o nome de Araújo, que fundou a instituição, em 2004, e foi curador dela até sua morte. O governo de São Paulo decretou luto oficial de três dias no estado.
O velório começa às 9h e será aberto ao público, e a entrada será pelo portão 3 do Parque Ibirapuera. O sepultamento será às 16h, no Cemitério da Consolação.
Araújo construiu, durante mais de seis décadas, uma carreira múltipla que ia da escultura à ilustração, da gravura à cenografia, sempre ressaltando o papel da herança negra na cultura nacional. Sua primeira exposição individual foi em 1959, na sua Bahia natal, com um trabalho marcado pela xilogravura e pelas ilustrações voltadas ao teatro. A partir da década seguinte, sua obra foi se tornando mais abstrata.