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OLÁ,

Moradora de SP se espanta com cor da água da chuva de segunda-feira

Aparecida de Moura Xavier recolheu substância na segunda-feira, dia em que céu da capital ficou escuro no meio da tarde por conta de queimadas

Por Ricardo Chapola
21 ago 2019, 10h35
Além da cor, dona de casa estranhou o cheiro de queimado que tinha a água que coletou (Aparecida de Moura Xavier/Veja SP)
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Uma moradora de São Paulo se espantou com a cor da água da chuva que caiu quando o céu ficou escuro na capital no meio da tarde de segunda-feira (19). A substância estava escura e com cheiro de queimado.

Residente do Jardim Santo André, na Zona Leste da cidade, a dona de casa Aparecida de Moura Xavier tem o costume de coletar água da chuva desde 2014. Além de economizar, ela aproveita o volume recolhido para regar suas plantas, lavar a casa e utilizar nas descargas do banheiro.

Quando viu o que coletou na segunda, ficou impressionada. “A água estava escura e com uma espuma amarelada. Além de estar com um cheiro muito forte de queimado”, relata. “Com meus 59 anos, nunca tinha visto um negócio desses”.

Sem entender muito bem o que estava acontecendo, a dona de casa saiu na rua para ver se a água que caia do telhado de seu vizinho também estava daquele jeito. E percebeu que sim.

“Na hora que olhei na calçada, o cano que sai do vizinho do lado também estava despejando com muita espuma amarela”, conta.

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Na segunda-feira, o dia virou noite de repente na capital, o que despertou curiosidade da população. A explicação ia além da frente fria que chegava e da chuva que estava prestes a cair. No dia, a cidade ficou encoberta pela fumaça de queimadas ocorridas no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul e em outros países como a Bolívia.

Uma análise preliminar realizada pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo confirmou a presença de substância marcadora de queimada na água da chuva coletada por Aparecida. A informação foi noticiada pelo G1.

Ao contrário do que sempre fez, a dona de casa não utilizou o volume de água recolhido na segunda. “Fiquei com medo. Não vou jogar isso aí nas minhas plantas, não”, diz.

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Filho de Aparecida, o cinegrafista Leandro Matozo publicou uma foto dos baldes cheios da água escura nas redes sociais para manifestar indignação.

As imagens viralizaram na internet. “Olha a cor do chorume que caiu do céu paulistano”, escreveu Matozo.

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