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Microcefalia em seis bebês de São Paulo pode estar ligada ao zika vírus

Secretaria Estadual de Saúde investiga casos na capital e interior; em menos de um mês, 46 casos de microcefalia foram notificados no Estado

Por Estadão conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h48 - Publicado em 14 dez 2015, 21h07

A Secretaria Estadual de Saúde investiga seis casos de bebês com microcefalia que podem estar relacionados ao zika vírus no Estado de São Paulo. Segundo a pasta, as crianças nasceram em Campinas, Guarulhos, Mogi-Guaçu, Ribeirão Preto, Sumaré e São Paulo.

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Apenas no caso da capital, a mãe do bebê tem histórico de viagem para o Nordeste, que concentra a maior parte dos 1 761 casos de microcefalia registrados no País, de acordo com o Ministério da Saúde. “Todos esses casos preenchem os requisitos clínicos necessários para definição de caso ligado a infecção por zika: as gestantes apresentaram exantema (manchas avermelhadas pelo corpo) durante a gestação e tiveram exames negativos para rubéola, toxoplasmose, sífilis, herpes e citomegalovírus”, informa o governo, em nota.

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Além disso, em quatro dos seis casos, resultados de tomografia computadorizada apresentaram “calcificação no cérebro dos bebês, o que pode sugerir infecção pelo zika”. Até o momento, não há exames sorológicos disponíveis na rede pública para a detecção do zika vírus.

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A secretaria informou que, no período de 17 de novembro a 10 de dezembro, foram notificados 46 casos de microcefalia ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Até a semana passada, como informou o jornal O Estado de S.Paulo, a Secretaria de Estado de Saúde ainda não estava notificando o Ministério da Saúde sobre os casos suspeitos de microcefalia com relação com o zika vírus.

“Seguindo protocolo federal, editado em 8 de dezembro, a pasta irá elaborar boletins periódicos de casos de má-formação cerebral que tenham possível relação com infecção por zika”, informou a secretaria.

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