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Metrô quer arrecadar R$ 316 mi com venda de terrenos e pontos comerciais

Proposta é ofertar áreas para novos shoppings e condomínios, além de mais permissões para quiosques, lojas e publicidade

Por Clayton Freitas
12 abr 2022, 12h35
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  • O Metrô de São Paulo estabeleceu como meta neste ano turbinar a arrecadação das chamadas receitas não tarifárias, que incluem desde a cessão de espaços para quiosques e lojas nas estações, até venda de terrenos próximos a elas para construção de shoppings e prédios, por exemplo.

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    A intenção é a de arrecadar ao menos R$ 316 milhões, segundo indica relatório interno da companhia.

    A maior parte deste valor deve vir das chamadas alienações, que é o nome técnico das licitações feitas para venda de terrenos remanescentes próximos as estações para construção de shoppings centers, terminais rodoviários e estacionamentos, além de prédios residenciais.

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    Essas áreas são aquelas que foram usadas para construção de uma estação, e, após a sua conclusão, não terão mais serventia para a companhia. Isso ocorre devido ao espaço necessário para os canteiros de obras, onde transitam os veículos usados na construção e os empregados.

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    Um dos exemplos de alienação foi o que aconteceu em uma área de 805 metros quadrados próximo à estação Borba Gato, integrante da linha 5-lilás, atualmente operada pela ViaMobilidade. A área foi arrematada por R$ 7,5 milhões em outubro de 2021 por uma empresa de empreendimentos imobiliários que apresentou a maior oferta para o terreno.

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    Segundo os relatórios do Metrô, as alienações e desenvolvimentos imobiliários no entorno das estações representaram no ano de 2021 76,4% do total de receitas não tarifárias.

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    A medida que as áreas excedentes usadas para construir as estações são liberadas, elas passam por esse processo. Segundo os dados do Metrô, mesmo durante a pandemia, esse tipo de receita aos cofres da companhia vem crescendo. Só em 2021 avançou 42,3% no comparativo com 2020, quando foram auferidos R$ 226,3 milhões.

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    Embora represente uma parcela pequena do bolo (foram R$ 15 milhões em 2021, ou 4,6% do total), as apostas para desenvolvimento de varejo, com exploração de espaços para montagem de lojas, quiosques e permissão para ações promocionais dentro das estações, também estão no foco da companhia.

    A empresa também pretende incrementar a exploração para ações de publicidade em trens, espaço de estações e até as paredes dos túneis. Essas receitas não são desprezível, já que representaram em 2021 um  montante de R$ 42 milhões, ou 13% do total.

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