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Funcionários do Metrô e CPTM decidem adiar a greve

Em assembleias realizadas nas sedes dos sindicatos, trabalhadores optaram em aguardar a próxima rodada de negociações na Justiça

Por Pedro Henrique Tavares
Atualizado em 5 dez 2016, 12h27 - Publicado em 26 Maio 2015, 21h09

Os metroviários e ferroviários decidiram adiar a greve programada para estar quarta (27). Em assembleias realizadas nas sedes dos sindicatos nesta terça (26), os trabalhadores decidiram aguardar até a próxima reunião de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho para decidir sobre o assunto.

A próxima reunião de conciliação dos metroviários no TRT acontece no dia 1º de junho. Dependendo da negociação, os trabalhadores prometem parar as atividades a partir do dia 2. Entre as reivindicações, os funcionários exigem reajuste salarial de 9,49% acima da inflação, além de reposição de 8,24%. Segundo o sindicato, a proposta do Metrô é de 7,24%. O grupo pede ainda que os 38 funcionários demitidos na paralisação do ano passado sejam readmitidos.

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Na segunda (26), o TRT realizou uma audiência de conciliação. Segundo o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, foi sugerido que o Metrô pague 8,82% de reajuste. “A proposta do TRT é insuficiente, mas podemos trabalhar com ela”, disse Altino.

De acordo com o sindicalista, também foi indicada a manutenção de todas as cláusulas constantes do acordo coletivo da categoria. No entanto, a empresa se negou renovar o acordo e disse que irá avaliar a possibilidade de aumentar a proposta de reajuste.

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Ferroviários

Já a reunião dos ferroviários com os representantes da CPTM na Justiça acontece no próximo dia 2. Dependendo da negociação, os trabalhadores prometem cruzar os braços a partir do dia 3. A categoria reivindica reajuste de 7,89%, além de 10% de aumento real. Os trabalhadores exigem ainda o pagamento de 5 000 reais de programa de participação de resultados (PPR), aumento do vale-alimentação de 247 reais para 400 reais e auxílio materno-infantil de 500 reais.

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A CPTM fez uma oferta de 6,65%, além de 1,5% de ganho real, segundo o sindicato. “Nós reprovamos a proposta, mas decidimos aguardar antes de começar a paralisação”, disse o presidente do sindicato que representa a categoria, Eluiz Alves de Matos.

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