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Metanol: sobe para cinco o número de mortes por intoxicação em SP

Ao todo, três pessoas morreram na capital paulista, além de uma vítima em Osasco e uma em São Bernardo do Campo; outras seis mortes seguem sob investigação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 out 2025, 13h34 - Publicado em 9 out 2025, 10h51
Casos de intoxicação por metanol deixa população em alerta
Casos de intoxicação por metanol deixam população em alerta (João Valério/Governo de SP/Divulgação)
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O número de mortes  confirmadas por intoxicação por metanol subiu para cinco no Estado de São Paulo, de acordo com balanço divulgado pelo governo. Outras seis mortes estão sendo investigadas.

Até terça (7), o número era de três vítimas fatais. As duas últimas mortes, confirmadas na quarta (8), foram de um homem de 23 anos, em Osasco, e um homem de 45, da capital paulista, mortos em 25 e 28 de setembro.

No estado, 20 casos foram confirmados, e outros 181 seguem em investigação.

Cinco mortes confirmadas em SP

Além dos dois homens confirmados nesta quarta (8), outras três mortes por intoxicação por metanol foram confirmadas no Estado de São Paulo. Na segunda (6), foi comprovado o caso de Bruna Araújo de Souza, de 30 anos, que morreu em São Bernardo do Campo após consumir uma bebida com vodca adulterada. Ela estava internada e sob cuidados paliativos.

As duas outras mortes confirmadas foram a de um homem de 46 anos, morto na quinta (2), e um homem de 54 anos, em 15 de setembro, ambos na capital paulista.

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O que é o metanol?

O metanol é um álcool utilizado como adulterante de combustível de automóvel e de bebidas alcoólicas, por fábricas clandestinas e falta de controle rigoroso na fabricação. Também é encontrado em fluido limpador de para-brisas e é matéria-prima para a fabricação de biodiesel.

Embora o metanol em si não seja tóxico, a toxicidade surge da metabolização no corpo, que forma metabólitos tóxicos para o organismo, especialmente para o sistema nervoso central.

Quando o metanol é ingerido, ele é metabolizado por uma enzima chamada álcool desidrogenase e vira um formaldeído. Posteriormente, é transformado em ácido fórmico por outra enzima chamada aldeído desidrogenase. Os produtos dessa transformação são responsáveis pelas alterações gastrointestinais, neurológicas e pelo depósito direto do álcool no aparelho ocular.

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Sintomas de intoxicação por metanol

As manifestações clínicas da intoxicação por metanol começam a acontecer de 12 a 24 horas após a ingestão da substância e incluem:

  • alterações de comportamento;
  • sonolência;
  • incoordenação;
  • dor abdominal;
  • enjoo;
  • vômito;
  • dor de cabeça;
  • alterações visuais, como visão dupla, turvação visual, redução da acuidade visual e até cegueira;
  • em alguns casos, alterações hemodinâmicas, como queda da pressão arterial e aumento dos batimentos cardíacos.

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