Metanol foi adicionado nas bebidas e não produto de destilação natural, diz perícia
Dois lotes de bebidas adulteradas foram analisadas pela Polícia Científica

O metanol encontrado nas bebidas alcóolicas em São Paulo foi adicionado posteriormente, e não produto de destilação natural, segundo o Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo que examinou os primeiros lotes apreendidos.
O instituto analisou as concentrações de metanol em duas amostras adulteradas, além de rótulos e lacres dos recipientes. Segundo o último boletim divulgado pelo governo paulista, 16 mil garrafas foram apreendidas desde o dia 29.
A região metropolitana de São Paulo registrou três mortes confirmadas por intoxicação por metanol, após ingestão de bebidas alcóolicas adulterada. Outras sete mortes seguem sob investigação.
O metanol é uma substância tóxica usada na indústria e imprópria para o consumo humano. A ingestão pode causar cegueira, danos neurológicos graves e morte, mesmo em pequenas quantidades.