Mesmo com chuvas, nível do Cantareira volta a cair
Situação atinge também outras represas, como a Guarapiranga, que segue em queda
Apesar da chuva constante que atinge a região do Cantareira, o sistema amanheceu em queda nesta quarta-feira (5). Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o sistema perdeu 0,1 ponto porcentual da sua capacidade total, que desceu de 11,9% para 11,8%.
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Desde que a segunda cota do volume morto foi incluída, o sistema, que abastece a Grande São Paulo, registra queda diária de 0,2 ponto porcentual. A exceção foi na última terça, quando, pela primeira vez, permaneceu estável.
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Com a relativa estabilização do Cantareira, a preocupação se volta para outras represas que estão sendo usadas para abastecer a capital. Mesmo com uma quantidade considerável de chuva, com 12,2 milímetros acumulados, a represa de Gurapiranga caiu de 37,9% para 37,5% em um dia. Já no Alto Tietê, o volume do reservatório caiu de 8,7% para 8,6%.
Outubro seco
A crise hídrica se agravou em outubro, mês mais seco em 84 anos. Desde 1930, os rios que alimentam os reservatórios não registravam uma vazão tão baixa, de 4 000 litros por segundo, apenas 14,8% da média histórica mensal — que passou a ser registrada naquela década.