Médica sai algemada de hospital por suposto desacato

A profissional e os policiais militares envolvidos no caso dão versões diferentes do acontecido

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 2 out 2023, 15h49 - Publicado em 2 out 2023, 15h48

a imagem embaçada de uma mulher branca, de cabelos ruivos, sentada com a mão "segurando" a cabeça — Médica do Hospital Ipiranga, na Zona Sul (TV Globo/Reprodução)

Uma médica que atua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Ipiranga, na Zona Sul, foi presa no domingo (1º) por suposto desacato.

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Testemunhas relataram à TV Globo que policiais militares foram até a unidade para saber o estado de saúde de um PM que estava internado. A médica, por sua vez, se negou a dar informações porque estava fora do horário de visitas e porque o protocolo determina que só familiares podem receber notícias de pacientes.

“Fui algemada e me colocaram no camburão. Me tiraram de dentro da UTI e os pacientes ficaram sozinhos”, disse a médica à TV Globo.

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A versão dos policiais que foram até o hospital é diferente. No boletim de ocorrência, eles afirmam que a profissional arremessou um documento no rosto de um tenente da PM.

A Secretaria da Saúde informou que o Hospital Ipiranga lamenta o episódio e que dará total apoio à médica envolvida no caso. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirma que irá apurar a conduta dos policiais envolvidos na ação.