Maurren Maggi tem registro de candidatura negado pela Justiça
Atleta pretende concorrer ao cargo de deputada federal, mas TRE-SP entendeu que ela tem pendências com a Justiça Eleitoral
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) indeferiu, em julgamento realizado na última sexta-feira (26), o pedido de registro de candidatura de Maurren Maggi (Republicanos), que tenta se eleger deputada federal. De acordo com o tribunal, a atleta não comprovou que está com todas as pendências resolvidas com a Justiça Eleitoral.
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Isso porque, em 2018, Maurren concorreu ao cargo de senadora e teve suas contas de campanha julgadas não prestadas. O juiz relator, Sérgio Nascimento, afirmou que “a não apresentação oportuna das contas de campanha enseja o impedimento de obter quitação eleitoral até o final da legislatura. Somente após esse prazo e uma vez apresentadas as contas é que estará quite o candidato com a Justiça Eleitoral”.
A legislatura para o Senado decorrente da eleição de 2018 termina em dezembro de 2026, portanto ela terá até este prazo para apresentar suas contas. Porém, como não apresentou a documentação antes de pedir o registro de candidatura, o TRE entendeu que ela não pode concorrer. Ela pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Até 17 de agosto, 84 candidaturas já haviam sido questionadas pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo. Entre os nomes impugnados, estão Eduardo Cunha (PTB), Kim Kataguiri (União), Adrilles Jorge (PTB) e Gabriela Manssur (MDB), que pretendem se eleger deputados federais; e o ex-secretário de Saúde da capital Edson Aparecido (MDB), que concorre ao Senado.