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Manifestantes protestam contra Bolsonaro na Avenida Paulista

Polícia Militar enviou 2 000 homens, 50 cavalos, dez cães, drones e até "caveirão"

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 set 2021, 15h27 - Publicado em 12 set 2021, 15h09
Imagem mostra caminhão de som, um boneco inflável de Bolsonaro e Lula, e manifestantes na Avenis Paulista
Manifestação contra Bolsonaro: Lula também foi alvo (Odilon Lopes/Veja SP)
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Manifestantes protestam na tarde deste domingo (12), na Avenida Paulista, contra o presidente Jair Bolsonaro. O ato foi organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo Movimento Vem Pra Rua. Eles gritaram palavras de ordem, xingaram o presidente e pediram vacina contra a Covid.

Um boneco inflável de Bolsonaro abraçando Lula foi colocado na frente do caminhão do Vem Pra Rua. Ao contrário do perfil do público do ato de 7 de setembro, na mesma avenida, os presentes agora não são famílias e pessoas de meia idade, mas jovens universitários e estudantes do ensino médio. Outra diferença da manifestação da última terça-feira é a quantidade de pessoas. Desta vez, o número de presentes é menor.

Na avenida, são esperados nomes de políticos que se colocam como a “terceira via”, como os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM). Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS), também estarão na avenida. Outro nome que deverá comparecer é João Amoêdo, ex-presidente do Novo e ex-presidenciável em 2018.

O policiamento na manifestação conta com 2 000 agentes, 700 viaturas, 50 cavalos, dez cães, dois helicópteros, seis drones, seis veículos blindados (chamados de guardiões e que se parecem com o “caveirão” do Rio de Janeiro), além no monitoramento remoto com  câmeras operacionais.

O governador João Doria, contrariando recomendações de seus aliados, estará presente no ato. “Sou brasileiro, democrata, e não importa em que circunstância, estarei sempre ao lado da verdade, ao lado da verdadeira bandeira brasileira e dos valores que nos movem em defesa da democracia”, disse o tucano em coletiva de imprensa na sede do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar de SP), que monitora os atos.​

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