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Antes de matar a mãe, jovem publicou mensagem religiosa em rede social

Segundo testemunhas, Felipe Farina Garcia estava transtornado e afirmava ser Jesus 

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h00 - Publicado em 26 ago 2016, 11h10

Preso em flagrante suspeito de matar sua mãe, a dona de casa Suely Guerra Farina, de 59 anos, e ferir outras duas mulheres, o estudante Felipe Farina Garcia, de 25 anos, chegou a postar mensagens religiosas em seu Instagram no dia em que cometeu o crime, na manhã desta terça-feira (23).

“Maaaano na moral!!! Kkk como é gostoso quando encontramos o Espírito Santo de Jesus Cristo!!!”, escreveu o jovem. “Sem maldade nenhuma!!! Claro neh… Kkk Mó brisa mesmo… As coisas se completam na frente dos nossos olhos, o mundo espiritual se torna real…”. O estudante havia publicado mensagens religiosas na rede social em dias anteiores também. 

felipe farina ok
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De acordo com a secretaria de Segurança Pública, policiais militares foram chamados para atender a uma ocorrência envolvendo briga familiar. Ao chegar ao condomínio onde Garcia morava com a mãe, na Zona Sul da capital, eles encontraram uma mulher ferida no quarto andar. Subindo as escadas, encontraram o jovem ensanguentado.

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Segundo a polícia, ele andou em direção aos policiais e tentou fugir, mas foi imobilizado. Ao vistoriar o local, os agentes encontraram mais uma mulher ferida e a mãe dele morta.

Segundo testemunhas, o estudante estava transtornado, afirmava que era Jesus e que a sua mãe estava possuída, por isso, a ele a agrediu. A polícia também encontrou três vasos com plantas semelhantes a maconha e quatro invólucros com a droga. Em depoimento, o estudante informou que faz uso de medicamentos contra depressão e ansiedade e as drogas eram para consumo próprio.

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As vítimas foram socorridas no hospitais São Paulo e da Pedreira, onde foram hospitalizadas e passaram por cirurgias. Foi pedida perícia no local, além de exame necroscópico para Suely. A secretaria de Segurança também informou que as facas, cutelo e garfo de churrasco encontrados na casa foram recolhidos para a perícia.

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Em depoimento, o estudante afirmou ter discutido com a sua mãe, mas que não se lembrava das agressões. O caso está sendo investigado no 43º Distrito Policial (Cidade Ademar).

 

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