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Mãe acorrenta em casa filha viciada em crack

A adolescente era usuária de crack desde os 12 anos e estava sendo ameaçada de morte

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 set 2025, 09h27 - Publicado em 15 jun 2017, 10h36
Crack na Jornalista Roberto Marinho
Crack na Jornalista Roberto Marinho (Léo Martins/Veja SP)
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Desesperada com as ameaças recebidas de traficantes, uma mulher decidiu manter a filha de 17 anos, dependente química, acorrentada a um guarda-roupas, em Sorocaba, interior de São Paulo. A mãe foi detida e a garota, libertada, na noite de terça (13), por integrantes da Guarda Civil Municipal (GCM) e do Conselho Tutelar.

De acordo com o comandante da GCM, Antonio Marco Mariano de Carvalho, a adolescente era usuária de cocaína e crack desde os 12 anos. Conforme o relato da mãe, ela devia dinheiro para vários traficantes e estava sendo ameaçada de morte. “Ela alegou que decidiu acorrentá-la por razões de segurança e por total desespero, por não ver outra saída”, disse Carvalho.

As equipes da GCM e do Conselho Tutelar se dirigiram à residência, uma casa simples no bairro Nova Esperança, zona norte da cidade, após receberem denúncia anônima. Dominada por traficantes, a região é uma das mais violentas do município.

A adolescente foi encontrada no quarto,  presa ao pé do móvel por uma corrente. Para libertar a menina, a GCM teve de quebrar o cadeado, pois a chave não foi encontrada. A jovem foi levada à Unidade de Pronto Atendimento da zona norte, onde recebeu atendimento médico, e encaminhada para um abrigo da prefeitura.

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“A mãe ficou surpresa com a nossa chegada, mas permitiu a entrada e em nenhum momento escondeu a situação. Ela se disse aliviada por estarmos encaminhando a filha para atendimento médico e social. É como se tivéssemos tirado um peso dos ombros dela”, disse Carvalho.

A mãe, que é auxiliar de cozinha e cria a filha sozinha, contou que tomara a medida havia cerca de quarenta dias, porque a jovem saía de casa apenas para se drogar. Disse que precisava trabalhar e ela ficava sozinha.

A adolescente estava magra e desnutrida. Segundo a mãe, não aceitava comida e dizia que só se alimentaria após usar droga. A mãe foi levada para o plantão da Polícia Civil e indiciada em inquérito por maus-tratos. Vai  responder em liberdade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Fonte: Estadão Conteúdo

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