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Empresa assume Linha 6-Laranja do Metrô e previsão de entrega é 4 anos

Obras estão paradas desde 2016

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 nov 2019, 18h22
Foto mostra casas desapropriadas para construção da linha na Brasilândia; ao lado, croqui da futura estação em Perdizes (Bruno Niz/ Divulgação/Divulgação)
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Paradas desde setembro de 2016, as obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo poderão ser iniciadas em breve. A estimativa do gestão do governador do Estado, João Doria (PSDB), é de que todas as quinze estações e o restante da estrutura sejam entregues em até quatro anos após a oficialização da nova empresa responsável.

O contrato da implantação, manutenção e operação da linha foi comprado pela empresa espanhola Acciona do consórcio Move São Paulo, formado pela Odebrecht TransPort, a Queiroz Galvão e a UTC Engenharia, que havia vencido leilão público. Até hoje, o site do consórcio traz o prazo de entrega: 2020.

A linha abrange as seguintes estações: São Joaquim, Bela Vista, 14 Bis, Higienópolis-Mackenzie, Angélica-Pacaembu, PUC-Cardoso de Almeida, Perdizes, Sesc Pompeia, Água Branca, Santa Marina, Freguesia do Ó, João Paulo I, Itaberaba, Vila Cardoso e Brasilândia.

Embora o contrato tenha sido assinado em 2013, as obras de escavação foram iniciadas apenas em abril de 2015 e paradas no ano seguinte. Desde então, o consórcio faz atividades de segurança, limpeza e afins dos espaços.

A obra inclui 15,3 quilômetros de linha, que abarca quinze estações, totalmente subterrâneas. O custo anunciado em 2013 era de R$ 8,9 bilhões, divididos entre Estado e concessionária. O governo ainda teve custo de R$ 1,7 bilhão, principalmente para desapropriações.

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Segundo estimativas de 2013, a linha deve atender 633 000 pessoas diariamente, com trajeto completo de 23 minutos, ligando as regiões central e norte.

Ela teria integração com duas linhas de Metrô (Linhas 1-Azul e 4-Amarela) e outras duas da CPTM (Linhas 7-Rubi e 8-Diamante), ganhando o apelido de “linha das universidades”, por passar pelo entorno de instituições como PUC-SP, UNIP, Faap, Mackenzie e FMU.

A primeira estação que começou a ser construída foi da Freguesia do Ó, em 2015, com previsão de entrega prevista no ano seguinte. O contrato de concessão era de 25 anos, com seis para implantação e outros 19 para operação e manutenção.

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Em 2013, o então secretário de Transportes, Jurandir Fernandes, disse que estimativa era de entrega para 2018, porque havia uma “cláusula no contrato que prevê remuneração maior ao consórcio em caso de antecipação da entrega”.

A Linha 6-Laranja foi anunciada como a primeira Parceria Público Privada (PPP) de mobilidade urbana da América Latina, sendo também pioneira pelo modelo greenfield – isto é, que abarca todas as etapas do empreendimento, da obra até a operação.

Em 2008, por exemplo, o então governador José Serra (PSDB) disse que as obras iniciaram em 2010 – ano em que o Estado divulgou novo prazo para três anos depois, o que somente foi ocorrer em 2015.

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