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Concessionária é condenada em R$ 20 000 por casamento no escuro

Com atraso, noivos conseguiram se casar mas tiveram festa prejudicada e não puderam ter momento tão aguardado registrado por fotos nem vídeos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 fev 2022, 17h09 - Publicado em 14 fev 2022, 16h55
São Paulo Sem Luz
São Paulo Sem Luz  (@josefugulin/Reprodução Instagram/Reprodução)
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O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) condenou a CPFL, concessionária de energia elétrica que atua em parte do interior do estado de São Paulo, a pagar R$ 20 000 a um casal de noivos que teve a sua festa de casamento prejudicada devido a falta de energia elétrica.

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Segundo os autos do processo em trâmite no Fórum de Palmital, cidade do interior do estado de São Paulo, o casal Daniel Dias de Moraes e Juliana Bevenuto Moraes marcaram o seu casamento para o dia 13 de julho de 2019 em um sítio na cidade de Campos Novos Paulista, também no interior do estado de São Paulo.

Já com todos os convidados e padrinhos esperando para o tão aguardado “sim” dos noivos, houve queda de energia elétrica às 16h30, 15 minutos antes do início previsto, às 16h45. A celebração só pode começar uma hora depois, às 17h45.

Segundo o processo, ao procurarem a concessionária, os noivos foram avisados de que se tratava de uma falha que atingiu toda a cidade, e o motivo teria sido um problema na rede de energia.

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A falta de energia gerou diversos problemas que atrapalharam o trabalho dos músicos, que não conseguiram tocar, nem o de cobertura de imagens do casamento (fotos e vídeos).

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Ao ser citada pela Justiça, a CPFL disse que a interrupção não era prevista e pode ser sido provocada por algum evento climático –tal como chuva– ou pela ação de um pássaro, uma pipa ou uma batida em algum poste, já que os técnicos não conseguiram identificar exatamente o que ocorreu.

Ao analisar o caso, o juiz Jonas Ferreira Angelo de Deus afirmou que várias testemunhas contestaram em juízo a versão de eventos climáticos adversos. O magistrado também criticou o fato de a concessionária não ter conseguido precisar o que provocou a interrupção no fornecimento.

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É citado ainda que os convidados não conseguiram ouvir o “sim” dos noivos, já que o equipamento de som não pode ser ligado. Nem mesmo fotos do casamento conseguiram ser tiradas, já que estava tudo no escuro.

A CPFL foi procurada para comentar o assunto mas não respondeu ao pedido de esclarecimento a respeito do caso até a conclusão desse texto.

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