Irregularidades flagradas em blitz ganham prazo estendido para adequação

Mudanças no Código de Trânsito entram em vigor, evitando a necessidade de guincho em certos casos

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
12 nov 2021, 17h25

Imagem mostra carro em cima de caminhão de guincho — Carro apreendido no Tatuapé (Alexandre Battibugli/Veja SP)

Os motoristas que forem flagrados com certos tipos de problemas no veículo durante uma blitz contam com um prazo maior para regularizarem a situação, sem necessidade de guincho. A mudança ocorre com a vigência de lei aprovada em outubro, que muda alguns pontos de Código de Trânsito Brasileiro.

Infrações como lacre de segurança da placa rompido, letras apagadas, identificação de dispositivo antirradar e outras poderão ser regularizadas no prazo de 15 dias, sem a necessidade de guincho no momento do flagrante. São todas infrações que não oferecem riscos na circulação de veículos.

Outro ponto é o licenciamento atrasado, que poderá ser regularizado por meio de aplicativo de celular na frente do agente de trânsito, no momento da blitz.

As multas, no entanto, seguem valendo: licenciamento atrasado dá sete pontos na carteira e 293,47 reais de dor de cabeça. Já as irregularidades mencionadas anteriormente devem ser sanadas no prazo de 15 dias, com a marcação de uma vistoria e um posto credenciado pelo Detran, com custo de 160 reais.

Em caso de reincidência, ou seja, após ser flagrado uma primeira vez e não cumprir as determinações, na segunda abordagem o veículo poderá ser guinchado.

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