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Homem é preso suspeito de matar ex-mulher e queimar corpo

Os policiais encontraram o corpo de Adriana Aparecida Bueno, de 43 anos, carbonizado no porta-malas do carro

Por Estadão Conteúdo
23 out 2017, 11h02
Um homem foi preso nesse domingo (22) suspeito de matar a ex-mulher e atear fogo no carro em que estava o corpo, em Hortolândia, interior de São Paulo (Reprodução /EPTV / TV Globo/Veja SP)
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Um homem foi preso nesse domingo (22) suspeito de matar a ex-mulher e atear fogo no carro em que estava o corpo, em Hortolândia, interior de São Paulo. O veículo foi visto em chamas, de madrugada, na Vila São Pedro e moradores acionaram a Polícia Militar.

Os policiais encontraram o corpo de Adriana Aparecida Bueno, de 43 anos, carbonizado no porta-malas do carro. Após apurar o endereço de registro do veículo, os policiais foram à casa e verificaram que o dono do carro era Antonio Cesar Castilho, de 41 anos, ex-marido da vítima.

Na abordagem, os policiais verificaram que o homem tinha ferimentos no braço e arranhões no rosto. Ele não demonstrou surpresa com a localização do corpo da ex e reagiu de forma fria segundo os policiais. Ao se justificar, ele disse que estava separado da mulher há cerca de um ano, mas continuavam morando na mesma casa porque o casal não chegava a um acordo sobre a divisão do imóvel.

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Interrogado acerca dos ferimentos, o homem alegou que os arranhões eram o resultado de uma briga que teve com uma amante de Sumaré, mas negou-se a informar nome e endereço da mulher para a confirmação do álibi.

Uma filha do casal, de 14 anos, contou que, ao sair de casa na noite de sábado, o pai não tinha os ferimentos. Disse ainda que, quando saía, a mãe levava a chave do quarto, mas naquela noite ela encontrou a chave no sofá. Em estado de choque, a menina foi levada para casa de parentes.

De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que os arranhões foram causados pela vítima, ao tentar escapar do agressor. Acusado de feminicídio, Castilho teve o pedido de prisão provisória decretado pela Justiça e foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Americana. Ele não tinha advogado constituído até a manhã desta segunda-feira (23). O corpo da mulher, que passou por perícia no Instituto Médico Legal, foi sepultado nesta manhã, no Cemitério Municipal de Sumaré.

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