Homem se passava por massagista gay para abusar de influenciadoras
Matheus Cyranka irá responder pelo crime de violação sexual mediante fraude; Bruna Wright denunciou assédio nas redes sociais
Matheus Calainho Cyranka, 26, foi preso após se passar por um massagista gay para abusar de influenciadoras digitais. Ele irá responder pelo crime de violação sexual mediante fraude. A pena varia entre dois e seis anos de reclusão.
Segundo a polícia civil do Rio de Janeiro, ele entrava em contato com as vítimas na internet propondo a troca de seu serviço por divulgação, uma prática comum no meio. No entanto, ele se aproveitava do momento para abusar sexualmente delas.
A delegada responsável pelo caso, Carolina Medeiros, afirmou ao UOL que pelo menos sete mulheres foram abusadas. O falso massagista foi preso nesta terça-feira (19) em sua casa, no bairro Recreio dos Bandeirantes. “Como até o presente momento temos sete vítimas, ele pode ser condenado a até 42 anos de prisão, mas acreditamos que mais vítimas vão aparecer”, explicou a autoridade.
Foi expedido um mandado de prisão preventiva pela Justiça contra Matheus Cyranka.
Uma das vítimas, Bruna Wright, influenciadora de 21 anos, denunciou o criminoso em seu Instagram. Nos stories da rede social, ela mostrou a forma como foi abordada.
Quando Cyranka chegou para a suposta massagem, Bruna estava junto com uma amiga que tinha chegado do trabalho e foi tomar banho. Assim que ficou sozinha com o homem, ela começou a ser abusada.
“Teve um momento que ele estava fazendo massagem e eu comecei achar meio estranho. Eis que olho pelo espelho e ele estava se masturbando enquanto fazia massagem. Quando eu vi a situação, tive uma reação ativa e parti para cima dele, expulsei de casa. Peguei a toalha e comecei a bater nele, falando ‘nojento, sai’. Ele saiu, foi embora muito rápido”, relata na rede social.
Depois de divulgar sua história, outras influenciadoras também comentaram ter passado pela mesma situação. “Ele fez a mesma coisa com a irmã de uma amiga minha, que tem 15 anos”, denuncia uma amiga não identificada.
A defesa de Matheus Cyranka ainda não se manifestou. A polícia diz que ele não confessou os crimes.
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