Uma chaminé da antiga Usina de Força, no bairro da Luz, é o único resquício do maior conflito bélico ocorrido na cidade. Foram 504 mortos e quase 5 000 feridos durante os 23 dias em que as tropas federais do presidente Arthur Bernardes atacaram militares rebeldes que tentavam destituí-lo do poder, em 1924. Apesar do alto grau de letalidade, o confronto sempre esteve às sombras da guerra civil de 1932 nos registros históricos e, por isso, é chamado de Revolução Esquecida de 1924.
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O livro São Paulo Deve Ser Destruída — A História do Bombardeio à Capital na Revolta de 1924 (Record, 280 páginas, 45 reais), lançado pelo jornalista e historiador Moacir Assunção, joga luz sobre o terror vivido naquela época. Além de relatar as circunstâncias que levaram ao triunfo do governo, a obra contempla memórias das vítimas, como a de uma família da Mooca morta durante um bombardeio.
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