História da ex-modelo Loemy repercute na ‘Vanity Fair’ italiana
Reportagem diz que a jovem poderia ter se tornado a nova Gisele Bündchen; assunto também foi destaque nos sites do jornal <em>Corriere Della Sera</em> e da revista <em>Panorama</em>
A história da ex-modelo Loemy Marques, de 25 anos, revelada na reportagem de capa da revista Veja São Paulo da semana passada repercutiu na imprensa italiana.
A revista Vanity Fair, uma das principais do mundo em cultura pop, moda e política, trouxe trechos da reportagem brasileira e afirmou que a história de Loemy comoveu o “país do samba após ter sido publicada pela edição regional da maior revista do país”.
A jovem veio do interior do Mato Grosso tentar a carreira na capital e acabou nas ruas da Cracolândia viciada em drogas. Após participar de um programa na TV Record, ela foi internada na quarta-feira (26) em uma clínica no interior de São Paulo com os custos pagos pela produção do apresentador Rodrigo Faro.
“A bela modelo brasileira, que há apenas dois anos parecia destinada a se tornar a nova Gisele Bündchen, hoje é uma sombra de si mesma”, diz um trecho do texto. “Ela estava morando na terra dos zumbis: a Cracolândia”.
A publicação ressalta que São Paulo é o coração financeiro da América do Sul, onde jovens correm o risco de se perderem nas drogas por consequência da vida frenética da cidade. “A ex-modelo tornou-se o símbolo da luta contra o crack”, diz o texto, que chega a apontar “a droga que está exterminando toda uma geração no Brasil”.
O jornal Corriere Della Sera, um dos maiores da Itália, destaca o sonho de Loemy de tornar-se modelo ao deixar uma cidade de 50 000 habitantes para tentar a carreira em São Paulo. A publicação também pontua a internação oferecida pelo programa da Record, que a levou a uma clínica de reabilitação e forneceu consultas com nutricionista e dentista.
A Panorama, outra revista de prestígio na Itália, detalha a mudança física sofrida por Loemy após seus anos de vício. Antes chamava a atenção por ser loira e ter olhos claros, diz a revista, completando que hoje sua pele se assemelha à de uma mulher de 50 anos de idade. A revista também afirma que são poucos os dependentes com chance de recuperação no Brasil.