Governo vai contratar segurança privada para atuar em escolas

Tarcísio visitou Escola Estadual Thomazia Montoro, onde aluno matou professora, e anunciou ainda a contratação de psicólogos e reforço de policiamento

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 13 abr 2023, 11h32 - Publicado em 13 abr 2023, 11h32

Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia.

O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou, nesta quinta-feira (13), que vai contratar 1 000 seguranças privados para atuar na proteção de escolas estaduais, além de 550 psicólogos para auxiliarem os alunos. Nesta manhã, Tarcísio visitou a Escola Estadual Thomazia Montoro, onde um aluno de 13 anos matou uma professora a facadas e deixou feridos no dia 27 de março.

Os psicólogos devem ser contratados em até 180 dias, e cada profissional vai atuar em até dez escolas por semana presencialmente, com pelo menos 600 mil horas de atendimento. Já os seguranças serão alocados em regiões mais vulneráveis, que serão definidas pela Secretaria Estadual de Educação.

Outra medida anunciada pelo governo foi a criação de um “botão do pânico”, que na prática será um acionamento exclusivo para escolas dentro do aplicativo 190 da Polícia Militar. Os casos acionados por este meio terão preferência no despacho de viatura, e com isso o estudante poderá denunciar atitudes suspeitas em sala de aula, anexar prints de redes sociais suspeitas e pedir ajuda, sem ter que se identificar.

Além disso, o governo ainda deve propor um projeto de lei para contratar policiais aposentados para ficarem permanentemente nas unidades escolares.