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GCM de folga sacou arma na USP enquanto acompanhava ex-Jovem Pan

Estudantes afirmam que ele apontou uma pistola em suas direções

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 ago 2023, 14h42 - Publicado em 18 ago 2023, 10h29

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) acusam Marcelo Ferreira, integrante da Guarda Civil Metropolitana (GCM), de ter apontado uma arma em suas direções. Ele estava de folga e acompanhava o ex-comentarista da Jovem Pan Lucas Pavanato nesta quinta-feira (17) para gravar um vídeo no campus.

Em imagens publicadas pela Folha, é possível ver Marcelo empunhando a arma. Um vídeo de mais de dois minutos (assista abaixo) feito por uma estudante mostra o GCM sendo expulso ao som de “recua, fascista, recua”. Em dado momento a jovem fala: “O cara está armado apontando a arma para os estudantes”. 

Lucas Pavanato é ex-chefe de gabinete do vereador Fernando Holiday (PL) e suplente a deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo. Ele já foi integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) e manteve o costume do grupo, de ir em lugares com pessoas de esquerda gravar vídeos para provocá-las.

Em suas redes sociais, ele publicou um vídeo (assista abaixo) sendo empurrado por alguns estudantes. O vídeo mostra também um deles com pedaços de madeira nas mãos. 

Segundo a Folha, Pavanato precisou recorrer a uma viatura de polícia para ir embora e depois abriu um Boletim de Ocorrência.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como lesão corporal e ameaça no 93° (Jaguaré), onde é investigado. Policiais foram acionados por volta das 17h para o atendimento de uma ocorrência. No local, os PMs se depararam com a confusão. “No momento da briga, um dos guardas teria sacado uma arma na tentativa de conter os estudantes, porém não chegou a atirar”, afirmou a pasta. Dois jovens, de 18 e 25 anos, ficaram feridos. A arma do agente foi apreendida. Foram solicitados exames junto ao Instituto Médico Legal (IML). “Os laudos estão em elaboração e, assim que finalizados, serão analisados pela autoridade policial”, finalizou a SSP.

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