Uma das artistas mais representativas da música brasileira, Gal Costa, que comemora 65 anos neste domingo (26), vive um momento de entressafra. Desde o álbum ‘Hoje’ (2005), ela não lança inéditas — seu mais recente trabalho, ‘Live at the Blue Note’ (2008), é uma coletânea de temas da bossa nova registrada em Nova York. Neste mês, a cantora voltou a ser notícia, mas, mais uma vez, nada de novidades no repertório: chegou às lojas a coleção ‘Gal Total’, uma caixa com quinze discos remasterizados que datam de 1967 a 1983. No entanto, ela promete para 2011 um CD novinho, sem regravações — e produzido por Caetano Veloso.
Gal reduziu o ritmo de shows há alguns anos, adotou um menino e anda mais reclusa. Em São Paulo, foi vista em cena pela última vez ao lado da americana Dionne Warwick no HSBC Brasil, em maio do ano passado. A apresentação no Palácio das Convenções, que faz parte dos festejos de quarenta anos do Anhembi, baseia-se em seus grandes sucessos, no esquema violão e voz. Luiz Meira, músico catarinense com quem ela mantém uma parceria de treze anos, é sua única companhia no palco. No roteiro estão canções como ‘Eu Vim da Bahia’, ‘Meu Bem Meu Mal’, ‘Folhetim’, ‘Vatapá’, ‘Você Não Entende Nada’ e ‘Festa do Interior’. Um deleite para os fãs.