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Gabigol e MC Gui responderão por crime contra a saúde pública

Pena pode variar de um mês a um ano de detenção ou pagamento de multa; os dois foram flagrados em cassino em meio à pandemia

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 mar 2021, 11h58 - Publicado em 16 mar 2021, 11h57

O jogador do Flamengo Gabriel Barbosa, o Gabigol, e o cantor MC Gui vão responder na Justiça por crime contra a saúde pública por participarem de uma aglomeração com cerca de 200 pessoas dentro de um cassino. O gerente do estabelecimento ilegal e os funcionários responderão também pela contravenção penal por realizar jogos de azar. 

De acordo com o artigo 268, relacionado com o crime de infração de medida sanitária preventiva, a pena pode variar entre um mês e um ano de detenção ou pagamento de multa. A pena relacionada a jogos de azar, artigo 50, determina detenção que varia de três meses a um ano ou multa.

Na madrugada do último domingo (14), a Polícia Civil, em ação conjunta com a prefeitura, fechou o cassino de luxo localizado na Rua Alvorada, na Vila Olímpia. Um dos responsáveis pela operação, o delegado Osvaldo Nico Gonçalves afirma que foi a quarta noite seguida de operações na cidade. “Centenas de pessoas aglomeradas, sem máscara, em espaço sem ventilação. É lamentável, nos dias de hoje, ver uma situação dessas. Nossa equipe está exausta, é a quarta noite de operações. Estamos trabalhando e o pessoal não para”.

Por meio de assessoria de imprensa, o Tribunal de Justiça de São Paulo afirmou que Fabricio Reali Zia será o juiz responsável pelo caso e que os autos já foram encaminhados ao Ministério Público. O MP deve se manifestar sobre cada um dos 58 envolvidos no caso, incluindo Gabigol e MC Gui. A Secretaria de Segurança Pública afirmou que um inquérito policial foi instaurado para investigar os fatos.

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“Fui para jantar”

Gabigol afirmou que foi ao cassino para jantar com amigos. Em entrevista ao site Globo Esporte, o atleta afirmou que não costuma frequentar casas de jogos.

Não tenho costume de ir a cassino, a única coisa que eu jogo é videogame. Estava com meus amigos, fomos comer. Quando estava indo embora, a polícia chegou mandando todo mundo ir para o chão. Faltou sensibilidade da minha parte. Era meu último dia de férias, e estava feliz de estar com meus amigos. Faltou sensibilidade. Mas usei máscara, álcool gel. Quando percebi que tinha um pouquinho mais de gente, estava indo embora”.

MC Gui, por meio de assessoria de imprensa, negou que o local fosse um cassino. “Diferentemente do que está sendo veiculado, o local onde encontrava-se o cantor MC GUI tratava-se de uma casa de Poker, que foi fechada pela Vigilância Sanitária, em decorrência da decretação de fechamento de locais públicos”, diz o comunicado.

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Presente na ação, o vice-prefeito Ricardo Nunes se disse surpreso com o tamanho do espaço. “Vocês viram o absurdo que está aqui. São Paulo precisa cuidar das pessoas. Não é possível ver o que vimos aqui”.

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