Funcionário que prestava serviços para a CET é morto por PM

O motivo teria sido uma discussão entre os dois; moradores da região fizeram protesto e foram dispersados pela PM com bombas e balas de borracha

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
14 jul 2023, 12h34

Após uma discussão, um policial militar que estava de folga matou um homem que prestava serviços para a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) na noite desta-quinta (13), em Santana, Zona Norte.

+Quantidade de minimercados mais do que dobra em condomínios residenciais

Testemunhas disseram que Alberes Fernandes de Lima, o funcionário, estava colando adesivos de sinalização por conta dos ventos fortes causados pelo ciclone extratropical quando uma faixa teria se soltado e atingido a moto do PM.

Segundo o g1, houve uma discussão entre o funcionário e o policial, que sacou a arma e atirou.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), “a vítima, de 34 anos, fez menção a estar armado, momento em que o policial interveio.”

Continua após a publicidade

O caso é investigado pelo 13° DP, da Casa Verde. Já o policial passará por audiência de custódia nesta sexta-feira (14), no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Moradores da região fizeram um protesto contra o crime durante a madrugada e chegaram a fechar um trecho da Rodovia Fernão Dias. A Polícia Militar dispersou os manifestantes com bombas e balas de borracha.