Continua após publicidade

Laudo apresenta detalhes das mortes na Vila Brasilândia

Sebastião de Oliveira Costa afirma, porém, que laudos ainda não comprovam autoria do crime

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 15h40 - Publicado em 5 set 2013, 18h01

O laudo necroscópico do crime da Vila Brasilândia não apresenta conclusão da hora dos disparos, mas confirma que algumas vítimas demoraram para morrer. Em sua segunda edição, o SPTV divulgou alguns detalhes que comprovam que Marcelinho matou os familiares.O pai e policial da Rota Luís Marcelo Pesseghini , por exemplo, demorou para morrer. Já a mãe, Andréia, estava com a arma encostada na nuca.Ainda de acordo com o SPTV, a avó Benedita foi baleada na boca. Já a tia-avó Bernadete foi atingida por dois disparos, com uma distância de 50 a 75 centímetros.

Um mês depois da  chacina da Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, a família de Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, continua sem acreditar que o menino tenha sido autor dos tiros que mataram os pais, a avó e a tia-avó na madrugada dia 5 de agosto. Nesta quinta-feira (5), seis familiares de Marcelinho estiveram no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pediram para ver os  laudos periciais  que, segundo a polícia, vão comprovar a tese de que ele matou a família e depois se suicidou. 

O tio-avô do menino, o empresário Sebastião de Oliveira Costa, reclamou de saber pouca coisa sobre o andamento da investigação e, por isso, ter sentido a necessidade de ir pessoalmente falar com os delegados. Ele passou quase quatro horas no DHPP. “Vim para saber se tinha definição do caso. Mas ainda não tem. Estão divulgando que é a criança, mas não tem relatório ainda provando. A hora que tiver prova concreta, falar ‘Sebastião, foi o Marcelinho’, infelizmente vamos ter de aceitar. Mas, até agora, enquanto não vier prova, a gente bate na tese de que não foi o meu sobrinho.” 

A polícia tem convicção de que o adolescente planejou e executou a chacina e afirma que os laudos – mais de cem páginas de documentos – apontam para a mesma direção dos 48 depoimentos colhidos. Amigos da escola, professores, familiares e vizinhos foram ouvidos no último mês.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.