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Faixa Azul de SP pode ser aplicada em todo país, diz prefeitura

Ministério dos Transportes avalia aplicar a sinalização para motos em outras cidades a partir de abril do ano que vem

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 ago 2025, 13h34
Faixa Azul na avenida 23 de Maio
Faixa Azul na avenida 23 de Maio (Secom/Divulgação)
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Após três anos da implantação da primeira Faixa Azul na cidade de São Paulo, que de acordo com a prefeitura reduziu 47,2% no número de mortes envolvendo motociclistas, o Ministério dos Transportes estuda implantar a iniciativa em todo o país.

Após analisada a Faixa Azul, a regulamentação que a torna obrigatória poderá ser implementada em abril do ano que vem, de acordo com técnicos do órgão federal.

A Secretaria Nacional de Trânsito analisa criteriosamente os relatórios enviados a cada três meses pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) com todos os aspectos da Faixa Azul — como o impacto no fluxo de veículos, a velocidade média da via e a ocorrência de acidentes, com ou sem vítimas.

Os dados são compilados pela equipe técnica para que todos os detalhes envolvendo a estrutura sejam analisados e são eles que vão embasar a avaliação da viabilidade da medida e podem subsidiar uma eventual regulamentação nacional.

Algumas cidades já se inspiraram no modelo da capital, como Recife (PE), Salvador (BA), Santo André (SP) e São Bernardo do Campo (SP). Esses municípios já receberam autorização para adotar a sinalização em caráter experimental. O Distrito Federal e Belo Horizonte (MG) também avaliam a adoção da medida, motivados pelos resultados obtidos em São Paulo.

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Números

Desde 2022, quando a primeira faixa foi inaugurada na Avenida 23 de Maio, a cidade expandiu a iniciativa. Atualmente, a capital conta com 232,7 km de faixa azul distribuídos em 46 vias, beneficiando cerca de 500 mil motociclistas.

De acordo com dados da CET, a Faixa Azul reduziu o número de mortes de 36 em 2023, para 19 em 2024 (queda de 47,2%) nos trechos de vias em que a sinalização foi implantada.

Dados do Infosiga mostram que a capital reduziu o número de mortes de motociclistas. No primeiro semestre de 2025, enquanto o Estado de São Paulo registrou alta de 5,6%, a capital teve queda de 7,6% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a prefeitura.

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Na Avenida 23 de Maio, por exemplo — uma das vias com maior fluxo de motos na cidade —, a redução foi de 53% nas mortes de motociclistas após a implementação da Faixa Azul. Em outras vias, como a Avenida dos Bandeirantes e a Avenida Salim Farah Maluf, também foram registradas quedas consistentes nos índices de acidentes fatais, comprovando a eficácia do modelo.

A cidade de São Paulo tem cerca de 1,4 milhão de motos circulando diariamente pelas suas ruas, de acordo com a prefeitura.

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