Ex-subprefeita da Lapa é presa por suspeita de extorsão

Ministério Público denunciou um esquema de cobrança de propinas para autorizar eventos na região da Lapa

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 9 set 2022, 12h18 - Publicado em 9 set 2022, 12h11

Fernanda Galdino, ex-subprefeita da Lapa

A ex-subprefeita da Lapa, Fernanda Maria de Lima Galdino, foi presa preventivamente nesta sexta-feira (9) por suspeita de extorsão. Ela havia sido exonerada em 24 de agosto, após vir à tona a Operação Vesúvio, deflagrada em 23 de agosto pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) que investiga um esquema de cobrança de propinas em troca da emissão de alvarás de autorização para eventos na região da Lapa e da Pompeia. Fernanda foi presa em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

De acordo com o MP, outros dois agentes públicos e um terceiro réu já estão presos no âmbito dessa operação. Além das prisões, já haviam sido cumpridos mandados de busca e apreensão que apreenderam mais de 30 000 reais e 12 000 dólares em espécie.

Além de autorizar as prisões, a Justiça também aceitou a denúncia contra Fernanda Galdino e o ex-coordenador de planejamento da Subprefeitura da Lapa, Rogério Marin, que viraram réus pelo crime de extorsão. Uma terceira pessoa, identificado como Agnaldo Biasoli, que não é funcionário público, mas que atuava como intermediário no esquema, também foi denunciado pelo mesmo crime.